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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Entenda as mudanças propostas para o vestibular da Fuvest

Primeira Fase

 

Como é: Prova de 90 questões que vale o equivalente à metade da nota final do candidato

 

Como fica: Continua com o mesmo número de questões, só que deixaria de contar pontos na nota global do aluno. Ela serviria apenas como um "filtro de acesso para a segunda fase", segundo o documento da universidade.

 

Dessa forma, ainda segundo o texto, "a segunda fase passa a ser disputada por candidatos de escolas públicas e particulares, que partirão das mesmas condições iniciais". A USP ainda argumenta que a mudança pode reduzir a influência do preparo em cursinhos pré-vestibulares "que investem em treinamento intensivo para lidar com provas objetivas" e que não são acessíveis aos estudantes carentes.

 

Segunda Fase

 

Como é: a única prova obrigatória para todos os candidatos é a prova de português e redação, sendo que as outras provas (todas de dez questões dissertativas) são sempre relacionadas à carreira escolhida pelo aluno.

 

Como fica: deve passar a ser feita em três dias para todos os candidatos. O primeiro teria português e redação para todos. O segundo dia seria composto de 18 questões dissertativas de física, química, matemática, biologia, geografia e história. O último dia teria dez questões também dissertativas de apenas duas disciplinas ligadas ao curso escolhido pelo candidato.

 

Outra novidade é que a USP quer que a prova foque cada vez mais em competências e habilidades em vez de conteúdo apenas. Por isso, além dos 10% da 1ª fase, 6 das 18 questões da 2ª etapa serão interdisciplinares.

 

"Hoje, dependendo do curso, o estudante tem de fazer dez questões de química, por exemplo. Para um aluno de escola pública, é melhor ter menos perguntas dissertativas de uma área que ele não domina", avalia a coordenadora do Curso e Colégio Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes.

 

Desde 1977, quando foi criado, o vestibular da Fuvest já teve vários formatos. Mas a mudança maior ocorreu em 2006, quando a reitora Suely Vilela criou o programa de inclusão da USP (Inclusp). Com a intenção de aumentar o número de alunos de escolas públicas na universidade, então em 20%, esse grupo passou a ganhar bônus no exame.

 

Foram dados 3% para todos os estudantes de escola pública e 6% para os que, dentre eles, fizeram o Enem. Outros 3% vieram do desempenho em uma avaliação no fim do ensino médio. A prova foi feita em 2008, mas não há garantia de que será realizada neste ano.

 

(Informações de Renata Cafardo, de O Estado de S. Paulo)

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